7
Dez
2021

“O reconhecimento do mundo, é o reconhecimento de si mesmo e vive-versa”.

Psicoterapia da Dignidade Humana – Ad & Henriette Dekker

Em encontro realizado sob esse tema, Henriette chamou a atenção para as características de cada época e para a forma como a mudança afeta a cultura e as pessoas. Ela mencionou pesquisas realizadas a partir do ano 2000, em que se observou uma diminuição drástica na capacidade de empatia, fazendo menção a uma doença global a que chamamos indiferença, ou seja, as pessoas deixando de se importar com as outras.

Assim como mudou drasticamente a capacidade de empatia, mudou também a capacidade de mudar de perspectiva. Aspectos que estavam permeados na educação como compromisso, responsabilidade social foram sendo substituídos pelo desejo de comportamentos competitivos e certo egoísmo (nas suas versões nocivas).

Essa dificuldade, e por vezes, impossibilidade de compreender a perspectiva do outro, compromete a possibilidade do diálogo e por consequência aumenta o risco de perda da democracia.

É importante destacar que nós somos responsáveis pelo que vamos fazer em nossa vida e nesse caminho há o processo individual e há o processo da humanidade. Iniciamos a jornada com nossa família e grupo social, depois assumimos o nosso próprio destino, participamos do desenvolvimento de uma cultura e então fazemos parte do desenvolvimento geral da humanidade.

Através daquilo que nós fazemos e vivemos, damos uma contribuição ao mundo. “O reconhecimento do mundo, é o reconhecimento de si mesmo e vive-versa”.